Timbre de instrumento musical.
O timbre é a característica sonora que permite distinguir sons de mesma frequência e mesma intensidade, desde que as ondas sonoras correspondentes a esses sons sejam diferentes.
Por exemplo: O violão e violino, podem emitir sons com a mesma frequência, mas com timbres diferentes, pois as ondas sonoras possuem formas diferentes.
Na luteria, o timbre é uma característica muito importante, definindo como que a "cor" do som.
A propriedade que distingue o som, não pela sua altura,
duração ou intensidade, mas sim, pela sua característica unica. Depende sobretudo do seu espectro.
A "sensação de timbre" é uma característica psicológica da música e o seu estudo é
complexo e depende de muitos fatores que podem ainda ser afetados pelas condições
de audição.
O "timbre" será a expressão que se utiliza para reunir todas aquelas características
do som que não se conseguem definir objetivamente, a impressão digital do luthier.
Cada luthier tem um instrumento com "aspecto único", que varia com forme a execução construtiva, seleção de ouvido da vibração da madeira.
Cada luthier tem um instrumento com "aspecto único", que varia com forme a execução construtiva, seleção de ouvido da vibração da madeira.
A diferença fundamental: Nylon x Aço
Os violões de aço possuem um som muito mais brilhante e incisivo, sendo assim comum no rock, na MPB, no pop, funk, soul. O braço é mais fino, equilibrando o conforto de fazer acordes e solos. É comum utilizar palheta para os dedilhados, visto que as cordas são muito duras e causam imenso desconforto no dedilhado com os dedos.
Diferenças de forma: Clássico, Folk, Jumbo, Flat
O violão clássico é um dos mais comuns de se encontrar, visto que os modelos acessíveis costumam atender nesse formato. Ele é comporto por cordas de nylon e atendem a música erudita, o samba, a bossa nova, flamenco e outras formas populares. Não possui o cutway, que é a abertura no corpo para alcançar com conforto as notas mais agudas do instrumento, e possui o braço largo.
O violão jumbo é de aço, com o corpo grande, garantindo uma boa ressonância e reverberação acústica. Possui o braço mais fino e cutway para os solos. Há quem diga que é o “clássico dos violões de aço”, sendo o favorito do country e do rock rural, pelos seus graves encorpados e pelo timbre macio, mas também muito usado na MPB.
O violão folk também é de aço, mas mais levemente acinturado que o violão jumbo. Seu braço é fino e possui um leve cutway. Suas cordas costumam estar numa tensão maior que a do violão jumbo, tornando o timbre mais estridente. Seu som é colocado nos derivados da música folk (como no nome do instrumento), mas também no rock e no pop, pela versatilidade e o timbre brilhante.
O violão flat é basicamente um violão com a caixa acústica fina e por isso, com pouquíssima ressonância acústica, sendo necessário amplificação. Pode ser tanto de aço quanto de nylon. Geralmente seu timbre é macio, mas o que definirá o timbre de fato será a equalização. Alguns desses violões sequer tem caixa acústica, sendo mantida a “forma” somente com um plástico delineando.
E a quantidade de cordas: Violão de 6, 7 e 12 cordas
O mais comum de se encontrar é o violão de 6 cordas, pois foi a padronização da música popular. Todos já estão acostumados com a dinâmica do E1 até E6, do “mizão” à “mizinha” como diz o pessoal. Mas há também o violão de 7 cordas, muitíssimo utilizado para o samba e o choro. Com a sétima corda, o violão se torna responsável pela baixaria. O baixo fica caminhando e conversando com os outros instrumentos, fazendo largo uso da corda adicional, geralmente afinada em si ou em lá.
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