1. Número de varetas
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Geralmente sete varetas principais (às vezes cinco ou sete, dependendo do modelo).
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As varetas são dispostas em formato de “leque” a partir da zona inferior da boca (rosácea) até à base do tampo.
2. Disposição radial
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Torres colocou as varetas ligeiramente inclinadas em relação ao centro, criando um desenho semelhante a um leque aberto.
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Esta geometria distribui melhor a vibração e evita pontos “mortos” no tampo.
3. Espessura e altura variáveis
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As varetas têm altura maior no centro e diminuem nas extremidades, o que permite ao tampo vibrar mais livremente nas bordas.
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Isso reforça os graves sem perder resposta rápida nos agudos.
4. Função acústica
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Melhora a projeção sonora (o som viaja mais longe e com mais volume).
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Proporciona equilíbrio tonal: graves cheios, médios presentes e agudos claros.
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Reduz deformações no tampo ao longo dos anos.
5. Materiais
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Normalmente em abeto europeu ou pinheiro, pela leveza e resistência.
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Coladas com colas naturais (cola animal quente), que transmitem vibração de forma eficiente.
Importância histórica:
Antes de Torres, o reforço interno dos violões era mais simples, muitas vezes em barras transversais. O leque harmónico de Torres tornou-se o padrão da luthieria clássica e ainda hoje é usado, com pequenas variações, por luthier em todo o mundo
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