1. Conferir a escala
- A escala é a distância da pestana (nut) até o saddle (osso do cavalete).
- Exemplo comum: 650 mm (violão clássico).
- O 12º traste deve estar exatamente na metade da escala → 325 mm da pestana.
2. Testar a oitava
- Afine a corda solta (ex.: Mi grave).
- Compare a nota:
- Corda solta
- Corda pressionada no 12º traste
- Ambas devem dar a mesma nota, com o 12º traste uma oitava acima.
3. Corrigir diferenças
- Se a nota do 12º traste estiver:
- Mais aguda → a corda está curta demais → alongar a escala → mover o ponto de apoio do saddle para trás.
- Mais grave → a corda está longa demais → encurtar → mover o apoio do saddle para frente.
4. Compensação do cavalete
- Na construção, o cavalete já é colado com leve compensação, pois ao pressionar a corda ela estica.
- Valores típicos:
- Cordas agudas (Mi e Si): +1 a +2 mm além da escala.
- Cordas graves (Mi, Lá, Ré, Sol): +2 a +3 mm além da escala.
- Por isso o saddle (osso) é colocado em ângulo.
5. Influência da pestana (nut)
- Se a pestana estiver muito alta, as primeiras casas ficam desafinadas para cima.
- O ajuste da pestana deve permitir que a corda quase encoste no 1º traste sem esforço excessivo.
Regra de Ouro do Luthier
- Cordas soltas + 12º traste devem ser exatamente a mesma nota, só que uma oitava acima.
- Todo o trabalho de compensação do saddle e ajuste da pestana é para que essa regra seja respeitada em todas as cordas.
Riverson Vale
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